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Livro: Automotivação, Alta Performance - Zig Ziglar

Esse foi o melhor livro de motivação que já li. Abaixo os melhores trechos que pude registrar.

Nota do Livro: 5/5


"O HÁBITO DE FAZER O MELHOR

Por que empresas do país inteiro contratam a minha (SIC) para motivar seus funcionários? Porque há muita gente que ainda não formou o hábito de fazer o melhor que pode. Em uma economia em franco crescimento (como a dos Estados Unidos, no momento em que eu escrevia este livro) é fácil se tomar uma pessoa complacente, que só faz o mínimo necessário para tocar a Vida. Trata-se de uma estratégia perigosa pela seguinte razão: a cada dia que você sai de casa para ir ao trabalho, está determinando o histórico profissional que lhe acompanhará pôr toda a sua carreira. Se uma pessoa trabalha sem empenho, é isso que o ex-chefe dirá quando alguém ligar pedindo referências para um novo emprego ao qual ela está se candidatando. Se você se torna um (ou uma) profissional medíocre, essa será a avaliação que receberá.

No entanto, se seu trabalho é extraordinário (ou seja, se você faz o melhor que pode), seu chefe vai chorar ao telefone, pensando em como foi tolo em perder uma pessoa como você... em como é difícil encontrar alguém para entrar em seu lugar... e como ele fez o possível para que você não saísse... e em como ele faria tudo o que pudesse para ter você de volta.

Que tipo de relatório você prefere que seu ex-patrão faça sobre seu desempenho? É sempre de seu maior interesse, a longo prazo, se esforçar para fazer o melhor que pode. Assuma o hábito da alta performance. Vou lhe dizer como isso é possível.

1.O plano "véspera das férias"

Digamos que você esteja planejando tirar uma semana de férias, começando na próxima segunda-feira, de modo que o sábado seja seu último dia de trabalho. É quase certo que, na quinta-feira à tarde ou à noite, você prepare uma lima com todas as coisas que precisam ser feitas na sexta-feira anterior à sua semana de férias. É a única maneira de voltar do descanso e não encontrar os colega de trabalho malucos porque tiveram de resolver vários problemas que você deixou sem solução ou realizar tarefas que ficaram inacabadas. A sexta-feira será um daqueles dias nos quais a alta performance fará a maior diferença, pois você está ansioso pra entrar em férias em paz.

A pergunta é: por que não fazemos a mesma coisa todos os dias? O plano “véspera das férias” deve ser nossa maneira de agir diariamente, aceitando as responsabilidades, justificando nosso salário e deixando prontas todas as coisas que estão sob nosso cuidado e nosso poder.

2. O plano “sem alternativas”

Trabalhe como se seu emprego fosse o único disponível, como se a economia estivesse em crise e você não tivesse outra alternativa profissional. Se você trabalhar como se seu emprego e sua vida dependessem disso (e, em certo sentido, não é isso mesmo o que acontece?), se esforçará para fazer o melhor diariamente.

3. O plano “viver e respirar o emprego”

Faça as pequenas coisas que não fazem parte da descrição de suas tarefas. Em outras palavras, faça de conta que você é o dono ou a dona da empresa! Há pouco tempo, joguei golfe em um clube de grande prestígio do qual um dos jogadores era o principal proprietário. Todos percebemos, durante o jogo, como ele se preocupava em pegar todo tipo de lixo que encontrava no chão, por menor que fosse. Um dos jogadores fez o seguinte comentário: “Você tem sempre como identificar quem é o dono”.
Quando seu patrão vê que você assume responsabilidades como se fosse o dono ou a dona de empresa, preocupando-se com a imagem, a reputação, os produtos e a lucratividade, seu valor profissional dispara.

4. O plano “não se preocupe, seja feliz”

Levante-se sempre pelo lado certo da cama. Comece e termine o dia com uma mentalidade positiva. Cumprimente seus colegas de trabalho com entusiasmo pela manhã e deseje boa noite na hora de ir embora. Trata-se de um hábito muito fácil de cultivar. (Lembre-se das histórias de excelência total que contei no capítulo 4. É contagioso!)

5. O plano "sou o que sou”

Por fim, viva uma só vida, e não duas. O que você faz em sua vida pessoal, longe da empresa, é tão importante quanto seu comportamento no ambiente de trabalho. Se você está vivendo uma vida dupla, isso logo virá à tona. Se, durante três meses, eu seguisse você desde o momento que sai do trabalho até a manhã seguinte, deveria ver a mesma pessoa nos dois lugares. Seja honesto com você e com seus colegas de trabalho." P. 147-149

Cita o livro "É melhor acreditar" do Dr. Kenneth Cooper, em relação a fé.

"O HÁBITO DA SAÚDE

 O dr. Kenneth Cooper, médico de Dallas que deu início à revolução aeróbica e da preparação física, escreveu um livro chamado É melhor acreditar'. Ele fornece evidências claras de que há uma ligação entre as dimensões física, mental e espiritual da vida. Faz coro com ele o dr. Herbert Benson, da Faculdade de Medicina de Harvard, que identificou o que chama de “fator fé” no processo de cura física e emocional: um forte sistema pessoal de crença que aceita a importância de cuidar do corpo e a prática da oração e da meditação como parte dessa fé.

Segundo uma matéria da edição de julho e agosto de 1995 da revista Psychology Today um estudo de dez anos entre 2.700 pessoas  mostrou que, depois de considerados todos os fatores de risco, apenas um atributo social -- a frequência a igrejas - reduzia as taxas de mortalidade. Outro estudo realizado entre mulheres idosas descobriu que as menos religiosas tinham taxa de mortalidade duas vezes maior que as mais dedicadas à religião.

O dr. Benson relata que pacientes com firmes convicções religiosas ou filosóficas que praticam as disciplinas da oração e da meditação tendem a alcançar mais sucesso na cura de certas doenças, incluindo a hipertensão, dores na cabeça e nas costas e depressão mental.
Considere a possibilidade de assumir como parte habitual de sua vida os seis níveis de pureza (física e espiritual) a seguir:

' Comida pura: coma alimentos naturais, saudáveis e frescos.

' Ar puro: não fume; faça exercícios aeróbicos com regularidade para aumentar o fluxo de oxigênio.

' Água pura: diminua a quantidade de refrigerantes, cafeína e álcool que você ingere; ao mesmo tempo, aumente o consumo de sucos saudáveis de frutas e vegetais.

' Alma pura: passe mais tempo com Deus, orando e meditando, lendo a Bíblia.

' Ambiente puro: crie espaços saudáveis, edificantes e agradáveis para viver. 

' Corpo puro: desintoxique-se;
faça exercícios com regularidade.

A saúde é holística. Você deve procurar se manter saudável em rodas as áreas de sua vida se pretende alcançar a alta performance.

' Rio de Janeiro: Record, 1998." P. 149-150

"com aqueles que nos criticam porque acreditam serem os donos da verdade. À medida que as opiniões dessas pessoas estejam respaldadas em grande sabedoria baseada em experiência, fatos, evidências ou correções de rota, elas ganham credibilidade. Depende de cada pessoa considerar a fonte e o peso das críticas recebidas.

Mas não é a crítica baseada em evidências que considero a mais destrutiva, e sim a emocional. Vamos encarar os fatos: nenhum de nós gosta de ser chamado de idiota das mais diversas maneiras. Nosso ego é frágil (infelizmente) e pode constituir elo mais frágil na cadeia que forma nossa determinação. Quando o ego sofre um impacto, a determinação pode perder sua força. Nosso sistema interno de envio de mensagens de auto-estima avisa m mesma hora: “Você foi rejeitado pelos outros por causa desu determinação obstinada de ver esse projeto funcionando. Desista dele e voltará a receber a aprovação das pessoas”.

Já ouviu essa voz antes? É claro que sim, assim como eu. É nesse ponto que um pouco de introspecção (ou de conversa com uma pessoa em quem você confia, como um mentor ou um amigo) é importante para ouvir a outra voz, que diz: “Não desista'. Por três vezes, no livro de Salmos, encontramos o salmista envolvido nesse tipo de introspecção: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim?” (Salmos 42:5,11; 43:5). Ele encontrou consolo diante da realidade de sua situação e chegou à conclusão de que os fatos não justificavam o desepero.
Em um artigo publicado em dezembro de 2005 na revista Psychology Today, Peter Doskoch fala sobre um dos ambientes mais pesados que existem: as “Barracas da Besta”, período de preparação dos cadetes da Academia Militar de West Point, nos Estados Unidos. Há vários objetivos a serem cumpridos durante o verão que precede o primeiro ano de estudos em West Point, começando pela eliminação daqueles que não são mentalmente fortes para suportar os quatro anos de disciplina rigorosa. Por essa razão, tudo é criticado: a aparência da pessoa, sua atitude, suas habilidades, sua capacidade física, sua perspicácia e a firmeza emocional.
O resultado disso é que, todo ano, cerca de 5% dos calouros fazem as malas e voltam para casa antes mesmo de o ano letivo começar. Doskoch enfatiza esse fato: “Um questionário sobre a questão da determinação, preenchido por todos os 1.233 cadetes que entraram na turma de 2008 mostrou que a determinação é a melhor referência para se prever quem sobreviverá às primeiras semanas da academia, que são muito difíceis”.

Os cadetes que sobrevivem às “Barracas da Besta” só conseguem essa façanha porque estão determinados a não se deixar derrotar pelas críticas que recebem de seus superiores. Você pode sobreviver à sua versão das “Barracas da Besta” se assumir a seguinte postura: “Nada disso é pessoal; a ‘vida’ está tentando me colocar à prova para ver se eu sigo em frente ou desisto. Por isso, vou provar do que sou capaz, apesar das críticas e dos ataques que possam aparecer no caminho”." P. 164-165 (grifo em negrito meu)
 

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